Ao levar o ERP para a nuvem, as empresas podem contar com mais agilidade, através da mobilidade de acesso, flexibilidade e rapidez, além de passar a ter maior previsibilidade de custos, sem a necessidade de lidar com capacidade ociosa, depreciação e imobilização de grandes somas de capital.

No entanto, uma das principais dúvidas dos gestores sobre essa questão é se contratam uma solução em nuvem de grandes corporações com operações em escala global ou se apostam em um provedor local. As escolhas feitas agora, com certeza, irão impactar no crescimento das companhias

Devido a essas dúvidas, muitas empresas acabam fazendo escolhas baseadas em decisões erradas. Ao optar por pagar o mais barato possível em hospedagem, acabam cometendo o famoso erro do “barato sai caro”. Ou seja, escolhem uma opção de fornecedor que promete milhares de benefícios com com preços muito baixos que não condizem com o mercado e, como resultado, acaba sofrendo com paradas inesperadas e com sistemas fora do ar gerando prejuízo.

Justamente para não cair em ciladas, é necessário que você entenda o papel dos fornecedores de hospedagem em nuvem e saiba quais as responsabilidades dele e as da própria empresa que tem seu ERP na nuvem.

De quem é a responsabilidade do ERP na Nuvem?

Para contar com todos os benefícios de migrar o ERP de sua empresa para a Nuvem, primeiramente, é necessário entender o que esperar do provedor do serviço e o que deve ser realizado internamente.

Entenda melhor a seguir de quem é a responsabilidade sobre o ERP na nuvem:

Normalmente, seguimos a premissa de que toda funcionalidade e proteção aplicada à infraestrutura da nuvem é de responsabilidade dos fornecedores. Entretanto, não é bem assim, os clientes também possuem, de forma compartilhada, o comprometimento de garantir o bom desempenho de seus sistemas na nuvem, assim como implementar segurança em seu próprio conteúdo, às plataformas, softwares, sistemas e redes.

Desse modo, podemos dizer que é papel do provedor de solução em nuvem oferecer um ambiente seguro para o seu ERP, mas isso quer dizer que ele deve seguir a governança de TI contratada e manter diretrizes regulatórias para garantir a segurança aos dados, o que inclui ajudar sua organização a entender as políticas para o controle e gestão de acesso.

A sua empresa ainda deverá utilizar soluções de segurança, realizar atualizações constantemente, além de adotar controles de segurança interna e políticas e padrões de compliance.

Outro ponto que é questionado com frequência é a disponibilidade do ERP na nuvem. Muitas vezes, atribuímos apenas ao provedor da solução o papel de manter todo o sistema funcionando.

O provedor será responsável por manter a redundância de seus ambientes para garantir a disponibilidade total de seu ERP. Como este é o core business dele, as chances de falhas na conexão são bastante remotas.

No entanto, não é apenas responsabilidade do fornecedor manter a disponibilidade. Sua organização deverá contar com largura de banda correta, velocidade adequada e estabilidade de conexão. Apenas assim será possível garantir o acesso contínuo de seu ERP.

A partir disso, podemos compreender que para garantir o sucesso do ERP na nuvem é fundamental que o trabalho seja feito em conjunto. Portanto, garantir a alta disponibilidade das soluções e o acesso às informações sensíveis sempre será uma responsabilidade compartilhada.