Já dizia o ditado: para que um sistema falhe, basta que ele exista. Ou quase isso.

No dia a dia da empresa é muito comum que problemas com o sistema aconteçam. A a grande questão é saber precaver e gerenciar esses contratempos, e uma das melhores formas de se fazer isso é com o conhecimento e bom uso das métricas RPO e RTO. Dois termos muito parecidos, mas que são completamente diferentes.

Neste texto vamos focar na primeira métrica, mas antes de mergulharmos em suas peculiaridades, que tal entendermos um pouco mais sobre as causas de um desastre de sistema?

O que é um desastre de sistema e principais causas

Independente da empresa, seu tamanho ou setor, ela está sempre suscetível a sofrer interrupções em seus processos, os chamamos “desastre de sistema”. O grande problema é quando essas paradas causam perda de dados sensíveis e que são importantes para o andar do negócio.

São os mais diversos problemas que podem causar essas perdas, indo de problemas estruturais até questões administrativas que podem gerar o sucateamento de tecnologia. Algumas dessas causas são:

  • Liderança falha na área de TI
  • Falta de apoio da liderança da empresa
  • Deficiência no gerenciamento do projeto
  • Mau planejamento
  • Corte de custo
  • Falta de conhecimento técnico
  • Má gestão de fornecedores

O que é RPO

Uma vez entendido que pode haver perda de dados, é preciso entender e estimar como isso afetará os negócios. E é neste momento que surge o RPO.

O Objetivo de Ponto de Recuperação é uma métrica capaz de analisar a tolerância de perdas de uma empresa em relação aos dados. Ou seja, por meio do RPO é possível descobrir até que ponto sua empresa pode operar sem dados importantes antes que comece a sofrer impactos negativos pela falta dessas informações.

Vamos para um exemplo prático: imagine que sua empresa faça backup todos os dias às 6 da manhã e um desastre de sistema aconteça às 11 da manhã. Neste caso, a empresa perderá 5 horas de dados gerados. Se o seu RPO for de 24 horas, então ela ainda estaria em um faixa aceitável, uma vez que seu sistema estaria preparado para mais 17 horas operando sem estes dados.

O papel da nuvem em um desastre de sistema

Agora imagine essa mesma empresa com um sistema de backup manual, semanal e com RPO de 24 horas. Os prejuízos seriam imensos, uma vez que ela estaria desprotegida por dias.

Mas fique tranquilo, o backup em nuvem vem para resolver situações como essa.

Sua flexibilidade e eficiência fazem com que dados possam ser salvos em períodos curtos de tempo, além de oferecer outras ferramentas para a equipe de TI, como o backup incremental, que gera uma cópia de todos os dados modificados desde um último backup padrão e os pontos de restauração, que podem reverter alterações do sistema para períodos específicos.

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