Uma boa política de segurança digital não só garante mais confiabilidade para a infraestrutura de TI, mas também traz competitividade para o negócio. Além disso, se os processos forem corretamente estruturados, a empresa poderá se alinhar com normas sobre o tema e evitar multas. 

Nesse sentido, uma boa forma de estruturar os processos de segurança digital é conhecendo as principais ameaças. Confira abaixo os quatro maiores riscos e se previna! 

1. Ransomware 

O ransomware é um tipo de malware que ganhou força nos últimos anos e que pode causar um grande prejuízo para a empresa. O seu ataque tem como principal característica o bloqueio do acesso a arquivos internos (geralmente por meio da criptografia) e a exigência de um pagamento para a restauração dos dados. Além disso, ele pode se aproveitar de falhas para se replicar automaticamente e ampliar o seu alcance.

A proteção contra ransomwares pode ser realizada através de uma série de medidas combinadas. Entre as mais tradicionais, estão anti-phishing, backup regular com teste de restore e a atualização de softwares. Além disso, é necessário realizar treinamentos e outros eventos de sensibilização dos colaboradores (além de comunicação constante) para aumentar a segurança, evitando, por exemplo, que usuários abram arquivos infectados com essa ameaça. 

2. Softwares piratas 

O uso de softwares piratas tem caído em desuso com a disseminação da computação na nuvem e o licenciamento de softwares como serviço. Porém, essa ainda é uma realidade de várias empresas, o que é um problema grave.

Aplicações pirateadas não contêm nenhuma garantia de segurança digital. Como o seu código-fonte é modificado por terceiros, não há como a companhia garantir que não existem mecanismos para roubo de dados internos. Além disso, por não terem suporte a atualizações, a empresa fica exposta a ataques que exploram vulnerabilidades conhecidas. 

3. Sistemas não atualizados 

A não atualização de sistemas pode colocar todas as equipes em risco. Essa é uma rotina ignorada por muitas empresas, mas que é capaz de gerar a abertura para uma série de ameaças de segurança digital, uma vez que muitos ataques são estruturados para explorar problemas conhecidos que não foram corrigidos a tempo.

Portanto, sempre crie uma rotina para encontrar, testar, validar e aplicar updates com agilidade e precisão. Assim, a empresa poderá reduzir riscos e tornar o ambiente mais seguro para seus profissionais, clientes, parceiros e acionistas. 

4. Uso de senhas inseguras 

As senhas inseguras criam brechas de segurança digital em todos os ambientes privados do negócio. Elas facilitam o trabalho de algoritmos de quebra de senhas por força bruta e, assim, dão mais espaço para invasões.

Para se proteger, a empresa deve instruir os profissionais a sempre terem senhas seguras e que não se repitam entre serviços. Assim, as chances de uma conta ser comprometida serão muito menores. 

Muitas empresas contam com a tecnologia para serem mais eficientes e capazes de atender a demandas do mercado. Uma TI integrada ao ambiente corporativo e com tecnologias modernas pode auxiliar o negócio a ter um ambiente de trabalho integrado e com alta performance. 

Porém, se mal gerenciada, a TI pode se tornar um fator de risco. A ausência de uma boa política de governança e segurança de dados compromete o ambiente de trabalho, cria vulnerabilidades e permite que ataques ocorram com facilidade. 

Para se proteger, o negócio pode contar com o apoio de empresas especializadas em segurança digital. Elas conseguem avaliar o ambiente de TI, identificar fragilidades e orientar a companhia a ter um conjunto de medidas que melhorem o posicionamento do empreendimento em relação à segurança e também ao cumprimento de legislações sobre o tema, como a LGPD

Quais medidas a sua empresa utiliza para se proteger contra ameaças digitais? Conte pra gente nos comentários!