Não entendeu a relação? Continue lendo nosso texto e descubra o que um tem a ver com o outro.

O que é cybercrime 

Vamos começar pelo básico. Os cybercrimes, também chamados de crimes cibernéticos, são ações criminosas que envolvem o ambiente digital: roubo de dados, invasões de sistemas, disseminação de vírus, acesso a informações confidenciais… tudo isso pode ser enquadrado como crime cibernético, chegando até em penas de reclusão de quatro a oito anos, conforme diz a lei nº 4.554/2020.

Uma das características mais fortes desses tipos de crimes, e que acaba dificultando investigações e possíveis prisões, é a possibilidade de eles acontecerem além das fronteiras nacionais. Ou seja, a partir de outros países.

Como o cybercrime acontece

Você acaba de ganhar R$ 1.000. Resgate agora seu prêmio! Quantas vezes nós já não nos deparamos com mensagens assim em e-mails ou sites? Trata-se de uma manobra chamada “phishing” (trocadilho com fishing, que significa “pesca") em que uma isca é jogada e os cibercriminosos esperam alguém mordê-la.

Essa é apenas uma das estratégias empregadas, existindo diversas outras como o pharming, ataque DDoS e Spoofing. Em geral, podemos dividi-los em ataques direcionados, quase sempre voltados às grandes empresas, e os ataques não direcionados, onde bots (robôs pré-programados) varrem a internet em busca de serviços vulneráveis, sendo o segundo tipo o mais comum.

Uma forma bem simples de explicarmos tais crimes é compará-los ao roubo de uma rua. Os ladrões vão de casa em casa procurando uma fechadura aberta, até que acham uma porta destrancada e levam tudo de valor daquele lugar. O cybercrime é a mesma coisa, apenas trocamos as casas pelos sistemas e os ladrões pelos bots.

O aumento do cibercrime na pandemia 

Mas o que tudo isso tem a ver com a pandemia? Segundo relatório da Chainalysis, empresa que investiga criptomoedas no uso de transações criminosas, em 2020 houve um aumento de 311% nos pedidos de resgate por dados sequestrados.

Esse aumento acontece devido a fragilidade dos sistemas de muitas empresas. Um ERP que antes era restrito à rede da empresa, por exemplo, acaba tendo que ser publicado na internet para o acesso remoto de seus funcionários, o que pode desencadear diversos ataques.

Empresas que publicam seus serviços em portas padrão, rapidamente se tornam alvo de cyberataques, mesmo usando IPs dinâmicos.

Seja na pandemia ou depois que ela passar, empresas médias e pequenas também devem se atentar à segurança de suas informações e sistemas. Com ações simples como um firewall de qualidade e antivírus nas máquinas de todos os colaboradores, elas terão tranquilidade para operar livre de ataques maliciosos e dores de cabeça.

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