Você já deve saber que a tecnologia está criando raízes em todas as áreas de nossa sociedade. Dentro das empresas, contudo, há quem ainda não entenda o potencial completo que as soluções digitais do mercado podem alcançar.

É o caso, por exemplo, do setor de controladoria. Foi isso que nos levou a entender melhor o impacto disso tudo no mercado, inspirando mais um excelente episódio do CCM Cast.

Para isso, convidamos o Gustavo Cavalcante, que é gerente de aquisição e relacionamento do departamento comercial da CCM, para conversarmos com o Renato Moura, gerente de controladoria do Grupo ADTSA.

A seguir, vamos avaliar o peso tecnológico no setor a partir das experiências de Moura. Confira!

O que faz a controladoria?

Em linhas gerais, é o departamento de uma organização que cuida, ativamente, do controle de custos, despesas etc., mas também lida com o planejamento financeiro, a elaboração de orçamentos e, até mesmo, monitora a contabilidade / conformidade com a lei, compila e analisa todos os demonstrativos, faz a análise de fluxo de caixa, lida com o compliance para prevenir-se contra fraudes…

E tem mais: ainda dá apoio à auditoria interna e externa e está presente em cada tomada de decisão estratégica que esteja alinhada com o uso de dados da empresa.

E qual é o papel da tecnologia nesse dia a dia?

Moura afirma que “sem tecnologia, hoje, a gente se pergunta como tudo era feito antes”. Não à toa, já que, atualmente, a tecnologia tem parte fundamental na automatização, na integração, na padronização e no diálogo objetivo, atualizado em tempo real e transparente entre as partes envolvidas.

Inclusive, na parte de refinamento de dados. Para isso, o gerente de controladoria do Grupo ADTSA recorda que os profissionais de TI saíram dos limites anteriormente existentes de suas profissões e podem atuar em diferentes setores. Como na controladoria.

Pois é assim que a evolução do uso tecnológico também alcançou novos formatos. Como exemplo, Moura cita que cada loja tinha um profissional da área administrativa para compilar os dados, enviá-los por e-mail e, em seguida, uma só pessoa reunia essas informações para alimentar uma planilha.

E com sistemas integrados e associados a outras soluções, o processo hoje é feito automaticamente, em essência. Hoje, todos têm os dados, podem cruzar informações e atualizar as informações para que, em tempo real, todos visualizem a mesma coisa.

“No que antes dezenas de pessoas faziam, três podem fazer o mesmo trabalho e com mais rapidez, precisão e eficiência”, ele complementa.

E com relação à previsibilidade do futuro?

Moura destaca que mesmo diante de tanta imprevisibilidade (guerra, pandemia, crises etc.), internamente, é possível alinhar-se estrategicamente funciona com análises constantes de liquidez, endividamento (e perfil dela) de anos anteriores (cinco anos em média) para considerar ações em curto e médio prazo.

Mas, para isso, é fundamental basear a sua operação em dados: não adianta mais contar com o feeling (instinto) para tomar decisões. “Não faz mais sentido, assertivamente, gerir um negócio sem usar os dados”.

E aí, concorda com o Renato Moura? Ouça mais a respeito do assunto clicando aqui para ter acesso ao episódio na íntegra do CCM Cast!