Neste episódio do CCM Cast, procuramos dar luz ao cenário logístico do país.Para isso, batemos um papo de alta produtividade com Altair Acerbi, que tem formação em engenharia e gestão empresarial e atua há décadas no setor — hoje, na Log Frio.
Tentamos entender quais são os atuais desafios do segmento, que é tão versátil por natureza, para avaliar as melhores práticas do mercado, atualmente.
Confira, a seguir, os insights dessa agradável conversa!
Quais são os atuais desafios do setor logístico?
Acerbi trabalha, hoje em dia, com um mercado altamente sensível, que é o de mercadorias frias. A cadeia de frio demanda características singulares por conta do conteúdo dos produtos, como o manuseio deles ou mesmo questões externas, como o controle de temperatura seja no armazenamento ou no transporte desses itens.
Tudo isso, alinhando-se ao perfil exigente do consumidor moderno. Hoje em dia, a experiência positiva não se resume à entrega no prazo acordado, mas em poder acompanhar cada evolução do pedido — como o monitoramento do trajeto, atualizado a cada etapa cumprida.
O imediatismo é um complemento da questão anterior. O boom das compras online (substancialmente maiores durante o período de pandemia) também se refletiu no desafio de considerar prazos mais ágeis ou mesmo flexíveis. O que impacta diretamente no cuidado em proporcionar experiências de compra positivas e alinhadas ao perfil de cada consumidor.
Como resultado, Acerbi destaca a necessidade de “entregar mais, com custo adequado”. E sem perder a qualidade do serviço prestado, ele complementa. Para tanto, uma estrutura básica é determinante para permitir à empresa de logística o constante alinhamento com as demandas geradas pelos seus clientes e consumidores em potencial.
Onde residem as soluções de inovação?
A tecnologia é uma solução inegavelmente necessária para o desenvolvimento do setor. Mas Acerbi também lembra que o monitoramento de métricas de desempenho permanece fundamental.
E mais: impulsionadas pelo uso de tecnologias que permitem olhar não apenas no retrovisor, mas em ter mais agilidade e precisão nas decisões em tempo real. Afinal, muitos softwares de gestão, hoje em dia, permitem a análise simultânea ao presente para garantir que você mantenha seus índices sempre de acordo com o previsto. Os principais são:
números de inventário;
- S2D — “ship to door”;
- índice de ocorrências;
- estoque à mão;
- nível de serviço de entregas;
- OTD (On Time Delivery).
“Isso não vai mudar nunca — muda, sim, a forma que você consegue apurar esses índices” ele ressalta, lembrando do impacto da tecnologia nesse processo.
Sobrou, ainda, espaço para conversar sobre as entregas autônomas — como os drones. E, nesse ponto, Altair Acerbi é esperançoso, mas não em curto prazo.
Afinal de contas, dominar os céus com aeronaves remotas e pilotadas à distância (ou de forma autônoma) demanda questões que vão além do setor logístico. Mas, sim, vê com boa possibilidade o crescimento desse serviço que promete inovar o setor e a sociedade.
Quer saber mais sobre a conversa que tivemos com Altair Acerbi na CCM Cast? Então, clique aqui e ouça o episódio na íntegra!