Assim como todas as atividades anteriores à chegada da Era Digital, o controle de jornada do motorista de caminhão era manual. Isso, quando era feito, pois não havia legislação específica sobre o assunto, também, antes do ano de 2012.

Ambos os fatores mudaram, contudo: temos ferramentas que ajudam a automatizar ao máximo o processo e, com isso, manter-se em alinhamento com a Lei nº 13.103/2015, que tornou obrigatório esse tipo de trabalho.

Mas vale entender principalmente todas as mudanças que a tecnologia agregou à rotina das empresas, e neste episódio do CCM Cast, conversamos com Luís Bogiano — gerente de canais e parcerias da CCM — e com o Ezequiel Pereira, que é gerente de marketing da Della Volpe.

Acompanhe, a seguir, alguns dos principais pontos abordados no bate-papo!

Como a transformação digital modificou o controle de jornada?

Imagine o volume de dados a serem preenchidos manualmente antes da digitalização do controle de jornada. Talvez, você tenha vivido isso, e é inegável o quanto o processo ganhou segurança, agilidade, capacidade de automatização e eficiência dentro das empresas.

Sem falar no respaldo que a legislação trouxe aos motoristas e também às empresas. A obrigatoriedade do controle corporativo fez com que profissionais ganhassem qualidade de vida e proteção legal, o mesmo valendo para as organizações.

Com a diferença que a transição para a transformação digital ocorreu às pressas para adaptar-se às exigências da legislação.

Ezequiel Pereira aponta, contudo, que existem soluções que ajudaram a impactar positivamente o controle de jornada nas estradas e ainda agregar insights valiosíssimos para a gestão: a telemetria.

Isso só foi possível por meio dos avanços tecnológicos. Mas o atual gerente de marketing da Della Volpe declara-se pela solução porque contribuiu ativamente com todas as etapas logísticas da empresa.

Segundo ele, “com a telemetria foi possível configurar a jornada de trabalho e automatizar todo o monitoramento da frota”. Basicamente, as empresas ganharam um diário de bordo eletrônico que permite avaliar todos os dados interessantes para qualificar a jornada e a rotina produtiva, como:

  • tempo de parada;
  • locais de espera;
  • hábitos de direção de cada motorista;
  • índices de cada veículo.

Como convencer o mercado da importância disso?

Pereira reflete que o advento digital é um caminho sem volta e que empresas de todos os portes só têm a se beneficiar com essa transição. Como exemplo, ele cita o caso de uma empresa que avaliou o custo de implementar um sistema tecnológico para automatizar seus processos e adquirir mais capacidade analítica de dados: o investimento tinha um custo de cerca de R$ 200 por motorista, em uma frota com 14 veículos.

Esse é um retorno que acontece de duas maneiras: eficiência operacional e com o respaldo para se proteger de eventuais custos com ações trabalhistas.

Sem falar que, com a popularização da tecnologia, mais soluções surgem no mercado — e cada vez mais customizáveis. O que torna o investimento gradualmente mais acessível também.

Ou seja: existem múltiplos ganhos, o investimento hoje pode ser dimensionado conforme as necessidades, objetivos e orçamentos de todo tipo de empresa e esse é um caminho do qual devemos olhar sempre para frente, daqui por diante.

E se você acredita que é hora de fazer o mesmo na sua empresa, aqui vai o nosso convite: clique aqui para ouvir o episódio do CCM Cast na íntegra, pois tem muito mais informações valiosas para saber a respeito da ascensão tecnológica no setor de transportes!