Muitos gestores não conseguem visualizar os custos totais de um investimento. Isso pode prejudicar o processo de tomada de decisão e levar a prejuízos.

Muitas empresas subestimam os gastos ocultos na aquisição de novas soluções tecnológicas, o que pode impactar significativamente no desempenho de seus negócios e acabar afetando o ROI esperado. É por isso que realizar o cálculo TCO é fundamental. 

Custo total de propriedade, ou em inglês Total Cost of Ownership (TCO), é o termo utilizado para o cálculo do custo total da compra de um produto ou serviço de tecnologia em toda a sua vida útil. Por exemplo, na aquisição de novos computadores para a empresa, além de considerar o valor da compra do equipamento, é necessário abranger todos os gastos relacionados a ele ao longo do tempo, como configurações, manutenções e outros recursos necessários para mantê-lo operando. 

Na migração para a Nuvem, o TCO é indispensável, pois há uma série de considerações a serem analisadas antes de se iniciar esse processo e uma das principais é o custo envolvido.  

Há quem acredite que manter uma infraestrutura local ainda é mais vantajoso do que mover seus ativos para Cloud Computing simplesmente por considerar os gastos iniciais. No entanto, a médio e longo prazo, isso pode mudar, pois diversos custos são deixados de lado. Então, como saber realmente qual é a melhor opção?  

A resposta é simples, por meio do TCO. Sua empresa sabe como realizá-lo? Confira o conteúdo a seguir e aprenda tudo sobre esse cálculo. Boa leitura! 

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O que é o cálculo TCO? 

TCO é uma fórmula que avalia os custos e benefícios diretos e indiretos relacionados à compra de uma solução de TI. O objetivo desse cálculo é saber o verdadeiro custo que a empresa terá com sua nova aquisição.

A realização desse cálculo é fundamental para que as corporações possam avaliar o real investimento que estão fazendo, o que nem sempre é possível de ser visualizado inicialmente, podendo atrapalhar toda a negociação da melhor solução para o empreendimento 

O custo total de propriedade deve ser analisado durante um período determinado de tempo, cerca de 5 a 6 anos, o qual irá variar de acordo com o investimento e necessidade da empresa. Muitas vezes, enxergamos apenas o valor inicial de compra, sem perceber o todo. No entanto, como um iceberg, há uma parte oculta abaixo da linha do mar, ou seja, outros custos desconhecidos irão surgir a medida do tempo. 

Ele deve incorporar alguns componentes, como: 

  • requisitos de infraestrutura de TI;
  • custos de assinaturas e licenças de aplicativos;
  • suporte e gestão;
  • gastos com treinamento;
  • implementações;
  • gastos com energia, espaço físico;
  • equipamentos;
  • manutenção preventiva;
  • reparos não previstos
  • contratação de novos colaboradores de TI;
  •  segurança física;
  • redundância de resfriamento, etc.

Por que sua empresa deve realizar esse cálculo?

Assim como já dito anteriormente, o cálculo do custo total de propriedade traz muitas vantagens para as empresas, pois essa métrica é o primeiro passo para identificar se um investimento realmente vai trazer retornos positivos para sua empresa.

Ele permite que os gestores consigam avaliar o que é mais vantajoso para a organização, levando em conta não apenas o preço inicial, mas os custos que serão gerados após a compra e também as economias que poderão ser proporcionadas. 

O cálculo TCO irá considerar o valor bruto da aquisição, as taxas e custos com depreciação da solução, sejam naturais ou não, além de incluir todos os gastos ocultos e indiretos relacionados. 

Desse modo, a partir dos resultados encontrados nesse cálculo, é possível analisar a real viabilidade de cada nova aquisição, ter mais argumentos para negociar com fornecedores e, consequentemente, tomar melhores decisões para os negócios.  

No que diz respeito a migração para Nuvem, muitas empresas ainda possuem dificuldade em enxergar o seu verdadeiro valor, pois há inúmeros componentes a serem avaliados.    

Há quem queira fazer comparações diretas entre a adoção de soluções em Nuvem com a manutenção de uma infraestrutura interna. No entanto, os resultados obtidos nessa comparação não são condizentes com a realidade. 

Por isso o TCO pode oferecer suporte aos tomadores de decisão das empresas para que eles consigam entender melhor quais são os custos associados a manter uma infraestrutura local ou se é mais vantajoso investir em Computação em Nuvem

Sabemos que fazer uma análise precisa sobre os custos de uma TI interna e os investimentos em Cloud Computing não é uma tarefa fácil. Portanto, é necessário avaliar diversos pontos para identificar qual é o melhor custo/benefício. 

Para se chegar a um resultado, a empresa precisará considerar diferentes custos, como os relacionados à gestão e monitoramento das aplicações na Nuvem, assim como os gastos com energia elétrica e espaço físico para uma infraestrutura local.  

Como fazer o cálculo TCO?

Para executar esse cálculo corretamente, será necessário avaliar três aspectos que determinam as diferentes frentes de um investimento, que são: a aquisição do serviço, sua implementação e os gastos gerais com manutenção. Entenda melhor:

Aquisição

Essa etapa refere-se ao valor total do investimento e são considerados itens como os valores da compra de hardwares e softwares, a depreciação e obsolescência tecnológica deles com o tempo.

Implementação

Agora, a organização deve levar em conta os custos para instalação, configuração e customização da solução de TI adquirida. É fundamental avaliar os valores relacionados ao tempo da equipe gasto com a implementação e com as horas de treinamentos que irão necessitar, assim como a curva de aprendizado para dominar a nova ferramenta.

Manutenção

Finalmente, é preciso contabilizar a manutenção do serviço investido. A empresa deve avaliar os gastos que terá para manter seu sistema funcionando corretamente no dia a dia, além do tempo que sua equipe irá precisar se focar nesse processo.

Quando esse cálculo é realizado para avaliar a migração para a Nuvem ainda é necessário considerar alguns pontos. Como: 

Custo de oportunidade

O custo de oportunidade se refere aos benefícios que a empresa poderá ter ao fazer uma escolha em detrimento de outra. Ao migrar para a Nuvem, é possível ter um custo de oportunidade ao conseguir direcionar todo o investimento que utilizaria para construir seu servidor local para outras áreas da empresa.

Custos atuais com infraestrutura de TI

Para saber exatamente se é mais vantajoso manter uma infraestrutura local ou migrar para a nuvem, é necessário ter uma compreensão completa do ambiente atual. Por meio de uma auditoria, você poderá identificar todos os gastos atuais para executar os processos de TI internamente.

Os custos totais com o investimento em TI on premise, ou seja, aquele em que a própria empresa tem a responsabilidade de processar suas aplicações de hardware e software, ao longo do tempo serão essenciais para avaliar o custo potencial dos recursos da Nuvem que serão consumidos. 

Nessa primeira análise, alguns tipos de custos a serem considerados são: 

  • Operacionais: custos de trabalho para manutenção de servidores, bancos de dados, instalações físicas, equipe e outros gastos relacionados aos sistemas internos;
  • Administrativos: relacionados aos gastos para manter o departamento de TI, como recursos humanos, gestão da equipe, compras, entre outros.

Além disso, há gastos indiretos que são mais difíceis de calcular, como a perda de produtividade causadas por períodos de indisponibilidades da infraestrutura. Para esse tipo de custo, é necessário analisar a frequência com que os servidores ficam sobrecarregados ou inativos.  

Custos com a infraestrutura em Nuvem

Para realizar a comparação, é necessário também identificar os custos potenciais que a empresa terá com a nuvem. Dessa forma, é preciso compreender a capacidade de rede, armazenamento e bancos de dados que serão necessários após a migração.

Sua empresa deverá estimar os custos de execução na migração, como: 

  • as taxas cobradas pela transferência de dados;
  • integração e testes de aplicativos;
  • gastos com consultorias especializadas.

Após identificar esses gastos, ainda é necessário estimar os custos adicionais pós-migração. Eles são relacionados a manter e otimizar o ambiente em Nuvem, além dos valores de treinamento, seguro, conformidade e mensalidades. 

Confira este tutorial e veja como o TCO é calculado na CCM e como ele realmente é fundamental para entender qual será o melhor custo-benefício. Caso você ainda tenha algumas dúvidas após assistir ao tutorial e estiver com dificuldades para realizar o cálculo TCO, a CCM pode te ajudar nessa missão. 

O que você está esperando para realizar o cálculo TCO? Entre em contato para realizarmos juntos o cálculo TCO e descubra qual é a melhor opção para sua empresa.