Cada vez mais empresas vêm adotando o serviço de nuvem como infraestrutura para seus processos de TI. Essa mudança representa uma nova e importante fase do modo de funcionamento das empresas e aquelas que não se adaptam podem se tornar rapidamente obsoletas.
Entretanto, é comum que surjam algumas dúvidas sobre esse processo. Afinal, o que considerar antes da migração de TI para a nuvem? Pensando nisso, reunimos, neste post, tudo o que você precisa saber sobre o assunto, além de mostrar algumas das principais vantagens da utilização desse serviço. Confira!
Como o uso da nuvem ajuda na escalabilidade da sua empresa?
Vantagens da migração da TI para nuvem
Em primeiro lugar, é fundamental entender os benefícios que a nuvem traz para as operações de TI e a empresa como um todo. Afinal, nenhuma grande mudança corporativa ocorre sem que sejam considerados os impactos que ela pode trazer no futuro. Por isso, destacaremos aqui as principais vantagens de fazer a migração.
1. Otimização de custos
Um critério sempre utilizado para verificar a viabilidade de uma mudança é o impacto financeiro que ela pode trazer. No caso da migração para a nuvem, a otimização dos custos é significativa, o que traz bastante segurança para a empresa.
As despesas com infraestrutura são reduzidas. O serviço tem gastos mais previsíveis, facilitando o processo de gestão de TI. No fim das contas, a tendência é reduzir custos e, indo além, aumentar o controle sobre eles.
2. Ampliação da segurança física e lógica
Manter uma infraestrutura de TI interna é algo complicado e tem sido viável para apenas algumas empresas. Além dos custos regulares, é preciso se preocupar com a questão da segurança, tanto a física quanto a lógica.
Com a migração para a nuvem, a empresa passa a contar com um provedor de serviço capacitado para cuidar disso com o suporte de profissionais extremamente capacitados e uma estrutura física profissional. É mais viável deixar essa questão por conta de uma empresa que trabalha focada apenas nisso do que investir alto em funcionários, estrutura física adequada e softwares próprios para fazer a segurança internamente.
3. Mais eficiência
Empresas que têm infraestrutura de TI interna constantemente se deparam com problemas de eficiência. Afinal, estipular quais são as necessidades de uso dos recursos nem sempre é tarefa fácil. A nuvem é uma forma bastante interessante de solucionar esse problema.
Nela, é possível encontrar maior disponibilidade de acesso aos recursos, além de reduzir os riscos de interrupção do serviço. A flexibilidade também é mais alta, já que o provedor pode ajustar o pacote oferecido conforme suas necessidades, como destacaremos a seguir.
4. Pay per use
O serviço de nuvem oferece um diferencial: a elasticidade dos recursos. Com um modelo de pay per use, sua empresa paga apenas por aquilo que utilizar. Se a demanda aumenta, mais recursos são disponibilizados. No caso de uma redução, o custo cai junto com a utilização.
Além de atender prontamente às necessidades de uma eventual escalada no tamanho da infraestrutura, o custo se mantém previsível e justo, já que equivale ao serviço solicitado.
Tendo em mente essas vantagens, é hora de abordar algumas questões que devem ser consideradas durante o planejamento para a migração.
Compreensão do conceito de IaaS
Afinal, do que se trata essencialmente o serviço de nuvem? Compreender o modelo IaaS (Infrastructure as a Service), ou Infraestrutura como um Serviço, é uma boa forma de começar. De forma básica, trata-se da contratação de uma infraestrutura de TI — data center, hardware e software — como um serviço, evitando a complexidade de compra e gerenciamento de servidores locais.
A empresa passa a gerenciar remotamente máquinas virtuais, espaço para armazenamento, softwares instalados etc. Basicamente, a infraestrutura física é substituída por um modelo digital e os equipamentos propriamente ditos ficam no espaço físico do provedor do serviço.
Definido esse conceito, podemos identificar os pontos a serem considerados antes da migração para a nuvem.
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Os momentos que antecedem a migração
Podemos dividir esse processo em duas etapas: planejamento e execução. No planejamento, é fundamental identificar cada uma das ações a serem realizadas durante a execução. Por isso, destacaremos aqui questões cruciais para que haja eficiência durante e após a transição.
1. Definição das necessidades da empresa
Pode não parecer, mas um erro bastante comum é a migração para a nuvem sem uma avaliação precisa das necessidades da empresa. É essencial, em primeiro lugar, identificar qual o perfil de usuário do seu negócio: qual o espaço utilizado para armazenamento de dados, que aplicações são rodadas no dia a dia, qual a taxa de transferência de dados e a disponibilidade de links etc.
A própria avaliação do nível de segurança exigido, de acordo com a confidencialidade dos dados da empresa, deve ser levantada, para que seja possível confirmar que o provedor atenda às expectativas. Resumidamente, é preciso botar no papel todos os pré-requisitos que o serviço deve oferecer para atender às suas demandas de TI.
2. Definição da infraestrutura
Após levantar quais são as necessidades da empresa, é hora de decidir pela infraestrutura a ser contratada. Qual o tipo da nuvem a ser adotada: pública, privada ou híbrida? Qual a capacidade total de armazenamento (CPU), memória (RAM) e discos para rodar todas as aplicações? Elas serão alocadas em servidores individuais ou independentes?
Além disso, é preciso lidar com a questão do licenciamento dos softwares. Para implementar aplicações da Microsoft, por exemplo, é preciso estabelecer um contrato de software assurance. Por sua vez, bancos de dados SQL e Oracle exigem que seja verificado se suas licenças permitem a migração para nuvem.
A questão dos links merece atenção especial. Eles são suficientes? Existe redundância de provedores? Rotas diferentes? Tudo isso deve ser considerado para garantir a estabilidade do sistema.
Por fim, levante alguns requisitos mínimos de segurança. É crucial que a conexão com os Data Centers seja realizada via VPN, além de haver um monitoramento automático desse processo, para evitar falhas ou invasões. O nível de firewalls e antivírus também é importante, nesse sentido.
E não se esqueça, é claro, de exigir um sistema eficiente de backups!
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3. Escolha do fornecedor
Alguns pilares podem servir de guia para a escolha de um fornecedor adequado. O primeiro é verificar a confiabilidadedessa empresa. Isso pode ser feito, por exemplo, conferindo se seus Data Centers contam com a certificação TIER.
Empresas que atuam nessa área, assim como seus funcionários, devem ter certificações reconhecidas que comprovem que estão aptas a oferecer um serviço de qualidade, cumprindo aquilo que é prometido.
Se você procura por um serviço de pay per use, é interessante verificar se a empresa oferece o devido suporte na escolha do plano, no planejamento e na execução da migração. Selecionar um bom fornecedor é um fator crítico que pode fazer toda a diferença no resultado final da transição.
Como você pôde ver, são questões básicas, mas que, se não houver cuidado, podem passar despercebidas. O processo de migração para nuvem é uma tendência mundial que agrega valor às empresas e aumenta sua competitividade. Fique atento a essas dicas e não deixe de se adequar para manter sua empresa em alta no mercado!
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